quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Matéria final do 3º ano do Ensino Médio

Estética (do grego aisthésis: percepção, sensação) é um ramo da filosofia que tem por objeto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento e a percepção do que é considerado belo, a produção das emoções pelos fenômenos estéticos, bem como: as diferentes formas de arte e da técnica artística; a idéia de obra de arte e de criação; a relação entre matérias e formas nas artes. Por outro lado, a estética também pode ocupar-se do sublime, ou da privação da beleza, ou seja, o que pode ser considerado feio, ou até mesmo ridículo.[1]
Estética Normativa: É o campo da filosofia que enriquece nas letras, no corpo e nas pinturas.
Estética Profana: É o campo estetico consitituido por dois polos:a sensação de um corpo nu e o julgamento em que no ser humano provoca atrito olhar orgãos genitais.

Principal artista filosófico de todos os tempos: Karl Marx

Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista.
O pensamento de Marx influencia várias áreas, tais como Filosofia, História, Sociologia, Ciência Política, Antropologia, Psicologia, Economia, Comunicação, Design, Arquitetura, Geografia e outras. Em uma pesquisa realizada pela Radio 4, da BBC, em 2005, foi eleito o maior filósofo de todos os tempos.

Fonte: www.wikipedia.org.br

Razão

Razão é a capacidade da mente humana que permite chegar a conclusões a partir de suposições ou premissas. É, entre outros, um dos meios pelo qual os seres racionais propõem razões ou explicações para causa e efeito. A razão é particularmente associada à natureza humana, ao que é único e definidor do ser humano.
A razão permite identificar e operar conceito em abstração, resolver probelmas, encontrar coerência ou contradição entre eles e, assim, descartar ou formar novos conceitos, de uma forma ordenada e, geralmente, orientada para objectivos. Inclui raciocinar, apreender, compreender, ponderar e julgar, por vezes usada como sinónimo de inteligência.
Como uma forma de chegar a conclusões, é frequentemente contraposta não só com o modo como os animais não-humanos parecem tomar decisões, mas também com a tomada de decisões baseada na autoridade, na intuição, na emoção, na superstição ou na . A razão é considerada pelos racionalistas a forma mais fiável de descobrir o que é verdadeiro ou melhor. A forma exacta como a razão difere da emoção, fé e tradição é controversa, dado que as três são consideradas potencialmente racionais, e, em simultâneo, pontencialmente em conflito com a razão.
A principal diferença entre a razão e outras formas de consciência está na explicação: o pensamento é tanto mais racional quanto mais conscientemente for pensado, de forma que possa ser expresso numa linguagem.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Dedução

Dedução é toda inferência que parte do universal para o particular (aspecto convergente). Utiliza-se da confrontação de duas proposições (uma generalizadora e outra particularizadora) para extrair uma conclusão.
Note-se que o aspecto geral (universal) pode permitir diversas conclusões para uma mesma premissa. Portanto, o aspecto convergente da dedução advém da identificação de uma característica particular (peculiaridade) do elemento analisado que conduza a um resultado único, distinto das demais conclusões possíveis.

Induição

A indução é o processo de descoberta de leis gerais pela observação e combinação de exemplos particulares. É usada em todas as ciências, mesmo na matemática. A indução matemática é usada apenas na matemática e para provar teoremas de um certo tipo.
É pouco feliz que estas designações sejam tão próximas porque não há muita ligação lógica entre os dois processos. Há, no entanto, algumas ligações práticas; o fato de, muitas vezes, se usarem os dois métodos conjuntamente.

Enquanto que as ciências físicas utilizam a observação e a indução, na matemática existe uma “autoridade superior" à observação e à indução.

Nas ciências físicas, a observação e a indução dão origem a resultados meramente plausíveis, experimentais, provisórios e heurísticos. Em matemática é necessário e possível provar rigorosamente o resultado encontrado por indução.
 Essência para Husserl:
 É o conteúdo que a própria razão oferece a si mesma para dar sentido à realidade

Razão Critica

seus hábitos,costumes,regras e normas :
Homem :
1- Busca ser autor da própria existencia ;
2-quer,escolhe,age,responde por suas ações ;
3- é diferente dos outros animais
3- tem inteligencia e emoção

Regras/ NORMAS
Ações repetidas na convivencia social e familiar

motivo - é a razão que há ou que acredita que há´para fazer algo.

motivo²
- hábito : frequentemente alguns fazem
- costume : todos fazem
TANTO os hábitos QUANTO os costumes vêm de fora e na maior parte das vezes não podemos nos posicionar contra eles.

* os HÁBITOS são repetiçoes dos costumes que podem virar regras/normas

Razão Instrumental

Razão instrumental é um termo cunhado provavelmente por Max Horkheimer no contexto de sua teoria crítica para designar o estado em que os processos racionais são plenamente operacionalizados (Escola de Frankfurt); à razão instrumental, Horkheimer opõe a razão crítica.
A razão instrumental nasce quando o sujeito do conhecimento toma a decisão de que conhecer é dominar e controlar a Natureza e os seres humanos. A razão ocidental, caracterizada pela sua elaboração dos meios para obtenção dos fins, se hipertrofia em sua função de tratamentos dos meios, e não na reflexão objetiva dos fins.
Na medida em que razão se torna instrumental, a ciência vai deixando de ser uma forma de acesso aos conhecimentos verdadeiros para tornar-se um instrumento de dominação, poder e exploração, sendo sustentada pela ideologia cientificista, que, através da escola e dos meios de comunicação de massa, engendra uma mitologia - a Religião da Ciência - contrária ao espírito iluminista e à emancipação da Humanidade.
Tendo cedido em sua autonomia, a razão tornou-se um instrumento. No aspecto formalista da razão subjetiva, sublinhada pelo positivismo, enfatiza-se a sua não-referência a um conteúdo objetivo; em seu aspecto instrumental, sublinhado pelo pragmatismo, enfatiza-se a sua submissão a conteúdos heterônomos. A razão tornou-se algo inteiramente aproveitado no processo social. Seu valor operacional, seu papel de domínio dos homens e da natureza tornou-se o único critério para avaliá-la."' (Max Horkheimer, Eclipse da Razão, Ed. Centauro, p. 29).
Embora a expressão razão instrumental tenha sido cunhada por Horkheimer, muitos autores clássicos se preocuparam, antes dele, em desvendar as novas bases das sociedades modernas, sobretudo o seu caráter eminentemente mercantil.
Entre eles, destaca-se Max Weber, o primeiro a relacionar o surgimento da modernidade ao predomínio, em todas as esferas da sociedade, da ação racional com relação a fins - isto é, aquela que ocorre quando o indivíduo orienta sua ação pelos fins, meios e consequências secundárias, ponderando racionalmente tanto os meios em relação às consequências secundárias, como os diferentes fins possíveis entre si(Economia e sociedade). Esta seria, portanto, a marca do desencantamento do mundo característico do Aufklärung e dos tempos modernos.
Ainda segundo Weber, embora esse padrão de ação resulte em maior poder e domínio sobre a Natureza, também escraviza o Homem, reprimindo a sensibilidade, a afetividade, a emotividade e as demais formas sensíveis de conduta humana, gerando especialistas sem espírito e sensualistas sem coração, nulidades que imaginam ter atingido um nível de civilização nunca antes alcançado (A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo).
Mais recentemente, também Habermas, ao abordar a Modernidade, criticou a ação racional com relação a fins ou razão instrumental. Todavia, ao contrário de Weber, que era pessimista quanto ao futuro da Humanidade, Habermas mantém sua crença no projeto moderno e no crescente desenvolvimento da razão como base para a emancipação humana [1]. Para tanto, propõe a substituição do racionalismo instrumental pelo racionalismo comunicativo que é expresso por meio do discurso.

Razão Objetiva e Subjetiva

Razão Objetiva = a realidade é racional em si mesma.
Razão Subjetiva = a razão é uma capacidade intelectual e moral dos seres humanos

A razão objetiva é a afirmação de que o objeto do conhecimento ou a realidade é racional.

A razão subjetiva é a afirmação de que o sujeito do conhecimento e da ação é racional.

Para muitos filósofos, a Filosofia é o momento do encontro, do acordo e da harmonia entre as duas razões ou racionalidades.

A Filosofia de Platão

A filosofia de Platão tem tres aspectos: metafísico, ético e epistemológico. O principal é o metafísico, que se concentra na sua Teoria das Idéias: todas as coisas singulares participam ou comungam da idéia universal do que elas representam.

Todo o mundo sensível participa do mundo intelectual ou ideal. Existem cães porque há uma idéia de cão eterna e perfeita; existem homens porque existe o homem perfeito no mundo das idéias.

Dessa teoria derivam todos os demais ensinamentos de Platão e o fato básico dessa teoria é o da existência dos dois mundos: mundo material e mundo ideal.

Para Platão tudo o que podemos tocar e sentir na natureza "flui". Não existe, portanto, um elemento básico que não se desintegre. Absolutamente tudo o que pertence ao mundo dos sentidos é feito de um material sujeito à corrosão do tempo. Ao mesmo tempo, tudo é formado a partir de uma forma eterna e imutável.

Para exemplificar a visão de Platão, considere um conjunto de cavalos. Apesar deles não serem exatamente iguais, existe algo que é comum a todos os cavalos; algo que garante que nós jamais teremos problemas para reconhecer um cavalo.

Naturalmente, um exemplar isolado do cavalo, este sim "flui", "passa". Ele envelhece e fica manco, depois adoece e morre. Mas a verdadeira forma do cavalo é eterna e imutável.
Numa outra situação, considere que você passe em frente a uma vitrine de uma padaria (sua primeira padaria) e vê sobre um tabuleiro cinqüenta broas exatamente iguais, todas em forma de anãozinhos.

Apesar de você perceber que um anãozinho está sem o braço, o outro perdeu a cabeça e um terceiro tem uma barriga maior que a dos outros, você chega à conclusão que todas as broas têm um denominador comum.

Embora nenhum dos anõezinhos seja absolutamente perfeito, você suspeita que eles devem ter uma origem comum. E chega à conclusão de que todos foram assados na mesma fôrma.

Platão ficou admirado com a semelhança entre todos os fenômenos da natureza e chegou, portanto, à conclusão de que "por cima" ou "por trás" de tudo o que vemos à nossa volta há um número limitado de formas.

A estas formas Platão deu o nome de idéias. Por trás de todos os cavalos, porcos e homens existe a "idéia cavalo", a "idéia porco" e a "idéia homem". (E é por causa disto que a citada padaria pode fazer broas em forma de porquinhos ou de cavalos, além de anõezinhos.

Pois uma padaria que se preze geralmente tem mais do que uma fôrma. Só que uma única fôrma é suficiente para todo um tipo de broa.)

Platão acreditava numa realidade autônoma por trás do mundo dos sentidos. A esta realidade ele deu o nome de mundo das idéias. Nele estão as "imagens padrão", as imagens primordiais, eternas e imutáveis, que encontramos na natureza.

Esta concepção é chamada por nós de a Teoria das Idéias de Platão.
Em resumo, para Platão a realidade se dividia em duas partes. A primeira parte é o mundo dos sentidos, do qual não podemos ter senão um conhecimento aproximado ou imperfeito, já que para tanto fazemos uso de nossos cinco (aproximados e imperfeitos) sentidos.

Neste mundo dos sentidos, tudo "flui" e, conseqüentemente, nada é perene. Nada é no mundo dos sentidos; nele, as coisas simplesmente surgem e desaparecem. A outra parte é o mundo das idéias, do qual podemos chegar a ter um conhecimento seguro, se para tanto fizermos uso de nossa razão.

Este mundo das idéias não pode, portanto, ser conhecido através dos sentidos. Em compensação, as idéias (ou formas) são eternas e imutáveis.
Platão 
Biografia e obras filosóficas deste importante filósofo da Grécia Antiga, História da Filosofia, frases de Platão
imagem de Platão
Platão: importante filósofo grego da antiguidade
   
Biografia  

Este importante filósofo grego  nasceu em Atenas, provavelmente em 427 a.C. e morreu em 347 a.C. É considerado um dos principais pensadores gregos, pois influenciou profundamente a filosofia ocidental. Suas idéias baseiam-se na diferenciação do mundo entre as coisas sensíveis (mundo das idéias e a inteligência) e as coisas visíveis (seres vivos e a matéria).
Filho de uma família de aristocratas, começou seus trabalhos filosóficos após estabelecer contato com outro importante pensador grego: Sócrates. Platão torna-se seguidor e discípulo de Sócrates. Em 387 a.C, fundou a Academia, uma escola de filosofia com o propósito de recuperar e desenvolver as idéias e pensamentos socráticos. Convidado pelo rei Dionísio, passa um bom tempo em Siracusa, ensinando filosofia na corte.

Ao voltar para Atenas, passa a administrar e comandar a Academia, destinando mais energia no estudo e na pesquisa em diversas áreas do conhecimento: ciências, matemática, retórica (arte de falar em público), além da filosofia. Suas obras mais importantes e conhecidas são: Apologia de Sócrates, em que valoriza os pensamentos do mestre; O Banquete, fala sobre o amor de uma forma dialética; e A República, em que analisa a política grega, a ética, o funcionamento das cidades, a cidadania e questões sobre a imortalidade da alma.

Idéias de Platão para a educação
Platão valorizava os métodos de debate e conversação como formas de alcançar o conhecimento. De acordo com Platão, os alunos deveriam descobrir as coisas superando os problemas impostos pela vida. A educação deveria funcionar como forma de desenvolver o homem moral. A educação deveria dedicar esforços para o desenvolvimento intelectual e físico dos alunos. Aulas de retórica, debates, educação musical, geometria, astronomia e educação militar. Para os alunos de classes menos favorecidas, Platão dizia que deveriam buscar em trabalho a partir dos 13 anos de idade. Afirmava também que a educação da mulher deveria ser a mesma educação aplicada aos homens.

Frases de Platão
"O belo é o esplendor da verdade".
"O que mais vale não é viver, mas viver bem".
"Vencer a si próprio é a maior de todas as vitórias".
"O amor é uma perigosa doença mental".
"Praticar injustiças é pior que sofrê-las".
"A harmonia se consegue através da virtude".
"Teme a velhice, pois ela nunca vem só".
"A educação deve possibitar ao corpo e à alma toda a perfeição e a beleza que podem ter".
II – Para que Filosofia da Educação?
 
            Talvez seja mais pertinente perguntar: para que filosofia na educação? A resposta é simples: porque educação é, afinal de contas, o próprio “tornar-se homem” de cada homem num mundo em crise.
 
            Não há como educar fora do mundo. Nenhum educador, nenhuma instituição educacional pode colocar-se à margem do mundo, encarapitando-se numa torre de marfim. A educação, de qualquer modo que a entendamos, sofrerá necessariamente o impacto dos problemas da realidade em que acontece, sob pena de não ser educação. Em função dos problemas existentes na realidade é que surgem os problemas educacionais, tanto mais complexos quanto mais incidem na educação todas as variáveis que determinam uma situação. Deste modo, a “Filosofia na educação” transforma-se em “Filosofia da Educação” enquanto reflexão rigorosa, radical e global ou de conjunto sobre os problemas educacionais. De fato, os problemas educacionais envolvem sempre os problemas da própria realidade. A Filosofia da Educação apenas não os considera em si mesmos, mas enquanto imbricados no contexto educativo.
 
            Penso que disto decorrem duas conseqüências muito simples, óbvias até! A primeira é que todo educador deve filosofar. Melhor ainda, filosofa sempre, queira ou não, tenha ou não consciência do fato. Só que nem sempre filosofa bem. A este respeito afirma Kneller (1972. p. 146): “se um professor ou líder educacional não tiver uma filosofia da educação, dificilmente chegará a algum lugar. Um educador superficial pode ser bom ou mau. Se for bom, é menos bom do que poderia ser e, se for mau, será pior do que precisava ser”.
 
            Que problemas no campo da educação exigem de nós  uma reflexão filosófica, nos termos acima explicitados? São muitos. Permitam-me apontar apenas alguns.
 
            Já que a educação é o processo de tornar-se homem de cada homem, é necessário refletir sobre o homem para que se possa saber o “para onde” se deve orientar a educação. É necessário, porém, que esta reflexão não seja unicamente teórica, abstrata, desencarnada. É preciso levar em conta a situação espácio-temporal em que ocorre o processo. Com efeito, não importa apenas o “tornar-se homem”, mas o “tornar-se homem hoje no Brasil”. Só desta forma podemos estabelecer com clareza o que, por exemplo, se tem convencionalmente chamado de “marco referencial”, a partir do qual, numa instituição educativa, currículo, planejamento e atividades podem atingir um mínimo de coerência e de eficiência. 
           
            Que teoria de aprendizagem adotar? Que métodos e técnicas utilizar? Já afirmavam Binet e Simon  correr  “o risco de um cego empirismo quem se conforma em aplicar um método pedagógico sem investigar a doutrina que lhe serve de alma”. Não há métodos neutros. Não há técnicas neutras. No bojo de qualquer teoria, de qualquer método, de qualquer técnica está implícita uma visão de homem e de mundo, uma filosofia. 
 
            A filosofia é, assim, norteadora de todo o processo educativo. O maior problema educacional brasileiro sempre foi e ainda  é, a meu ver, o denunciado por Anísio Teixeira no título de uma de suas obras principais: “Valores proclamados e valores reais na educação brasileira”. Quer em nível de sistema, quer em nível de escola, proclamamos  belíssimos princípios filosófico-educacionais. Na prática, entretanto, caminhamos ao sabor das ideologias e das novidades e – o que é pior – sem nos darmos conta da incoerência existente entre nossas palavras e nossos atos.
 
            A segunda conseqüência a ser tirada do que antes dissemos é que também o educando deve filosofar, ou seja, deve refletir sistematicamente, buscando as raízes dos  problemas - seus e  de seu tempo -  de modo a formar uma “visão de mundo” e adquirir criticamente princípios e valores que lhe orientem  a vida.  Só assim serão homens e não robôs. É preciso, pois, municiá-lo de instrumentos racionais e afetivos  para que se habitue a ser crítico, a não se contentar com qualquer resposta, a colocar sempre e em tudo uma pitada razoável de dúvida, a cavar fundo e não se intimidar perante a tarefa ingrata de estar sempre questionando e se questionando.
 
 A partir de minha já longa experiência de magistério, posso  afirmar que há sempre fome de filosofia. Basta levantar um problema nos termos acima descritos para que se alcem  as antenas, sobretudo as juvenis!  Talvez porque, tendo uma percepção não muito  nítida, mas agudamente sentida  da crise,  faltem aos jovens  o instrumental necessário  para explicitá-la,  analisá-la e julgá-la, em razão do banimento  a que assistimos da filosofia,  até mesmo de nossos currículos escolares.
 
Conclusão
 
            Não há, portanto, como fugir à filosofia no campo da educação. Ela se relaciona intimamente  com a função nem sempre levada a sério e, não obstante, fundamental, de avaliar. De fato, a avaliação  resume, de certo modo, ou acompanha, como um  vetor ou como um eixo orientador, todo o processo educacional. Ela se faz presente no início do processo, ao estabelecermos as metas; no seu decurso, quando traçamos e executamos as estratégias; no final, quando julgamos o que e quanto foi cumprido. Ora, avaliar é emitir juízos de valor e estes implicam sempre, queiramos ou não, consciente ou inconscientemente uma posição filosófica, uma filosofia.
 
 Uma palavra, talvez, resuma tudo o que tentamos dizer: a filosofia é o aval da educação!
 
1.      O que é filosofia? Para que filosofar?
 
No mundo pragmático em que vivemos, a filosofia parece não servir para absolutamente nada. Ela não consta das rubricas orçamentárias, não tem dotação , não recebe verbas específicas... Mal consta dos currículos escolares e os filósofos são, em sua maioria, uns ilustres desempregados...
 
No entanto, ela serve, ou melhor, comanda tudo. Está presente em qualquer decisão séria que tomamos, em qualquer estratégia que implantamos. Pode-se dizer que ela é onipresente. Conforme Jaspers  “a filosofia é imprescindível ao homem. Está sempre presente e manifesta nos provérbios tradicionais, em máximas filosóficas correntes, em condições dominantes, quais sejam, por exemplo, a linguagem e as crenças políticas”.
 
        Após a grande crise européia conseqüente à invasão dos bárbaros, surgiram as grandes sínteses da Idade Média. A revolução copernicana que deu origem ao mundo moderno fez aparecerem as filosofias  racionalistas. À Segunda Guerra Mundial seguiu-se o existencialismo...Nosso mundo, nosso país estão certamente em crise. Estamos sentados sobre um vulcão que ameaça explodir. E já se esboçam linhas novas de concepção filosófica.
 
              Haverá uma relação necessária entre crise e filosofia? De certo. A crise produz o que os gregos denominavam “thaumásia”, ou seja, admiração, pasmo, espanto que eles apontavam como sendo a origem do pensar filosófico. Jaspers acrescenta que a consciência do que ele chama “situações-limite” – ter  de morrer, ter de sofrer, ter de lutar, estar sujeito ao acaso e incorrer inelutavelmente em culpa - também nos leva a filosofar. Não será porque esta consciência nos põe  também ela em crise, causando  espanto ou pasmo, a thaumásia dos gregos?
 
 Poderíamos, talvez, dizer que a crise gerando o espanto ou pasmo, torna-nos conscientes de nossa fragilidade física, intelectual, social ou moral, levando-nos a encarar a realidade como um problema na acepção que lhe dá Julián Marías de situação dramática em que se está e não se pode mais continuar, exigindo, assim , uma solução. Ou seja, a crise, transformada em problema, desperta a reflexão ou “ato de retomar, reconsiderar os dados disponíveis, vasculhar numa busca constante de significado”. Quando esta reflexão se torna, acrescenta Saviani radical, rigorosa e global ou de conjunto nasce a filosofia.
 
            Ao dizermos reflexão radical, devemos entender a expressão  em seu sentido literal: trata-se de uma reflexão que vá à raiz dos problemas, buscando atingir suas últimas e mais profunda ramificações. Quando dizemos que a reflexão deve ser rigorosa, entendemo-la como sistemática e metódica. A reflexão deve ser ainda global ou de conjunto, isto é, realizada de modo a abarcar todos os dados, de modo a não deixar escapar nenhum fio condutor no difícil trabalho de discernir no emaranhado das raízes as imbricações fundamentais.

A Oportunidade - em sentido da felicidade

Digamos que a nossa primeira oportunidade na vida é precisamente a de viver, acreditamos que graças aos nossos pais e a deus, ela foi aproveitada, até porque o destino assim a ditou. Na nossa vida vivemos de forma controversa, cheia de indecisões e problemas, onde temos sempre dois caminhos a seguir/escolher, que é inevitávelmente e inconfundivelmente , o bom ou o mau; a maior parte de nós claro que prefere escolher sempre o bom, ir sempre para o mais correcto, o eticamente correcto, o melhor para para nós, aquilo que nos vai levar a ficar bem e felizes ou pelo menos satisfeitos e bem com nós mesmos (a decisão que formos a tomar vai-se reflectir no nosso estado de espírito, na nossa confiança para com o mundo e para com nós mesmos), agora falando no antónimo de bom, das duas uma, ou temos consciência do caminho que estamos a seguir, um caminho mau ou quando o escolhemos pensamos à partida que foi a melhor melhor decisão que podíamos ter tomado, não sabendo que que estavamos a seguir um mau caminho, um caminho que nos irá levar ao abismo ou simplesmente nos levará áquilo que não queriamos que acontesse, aquilo que não era afinal de contas, o mais desejado.
Nós todos devemos escolher o que achamos que é o melhor para nós, mas também devemos pensar sempre duas vezes ou até mais de forma a que não nos arrependamos mais tarde, a vida é assim, cheia de oportunidades que pelo nome, à partida parece uma palavra de "bem", mas pode não ser, portanto convém ter precausão; ter auto-determinação é fundamental, para aproveitarmos e escolhermos as diferentes oportunidades que temos ao longo da nossa vida.
 

O Tempo - a mais velha existência



Podemos definir o tempo como a velha concepção ou como a velha máquina imparável, que nos serve para controlarmos a nossa vida e para dividirmos os nossos compromissos e obrigações. É o controlador de todos nós, diz-se e é verdade que temos tempo para tudo, comer, dormir, estudar, namorar, sair com os amigos e com a família..., só que temos que ter consciência e auto-controlo para fragmentar as nossas acções e dependências, por vezes gostamos de estar um dia inteiro com os nossos amigos ou estar na cama a descansar ou outro desejo qualquer, seja ele qual for, o nosso dever, a nossa obrigação impõe-se nesse instante sobre a nossa moral e aí somos obrigados, sem se quer a olhar para trás e sem pensar duas vezes (isto se a pessoa é altamente responsável), a agir em conformidade com a nossa natureza, isto é, na qualidade de ser humano que somos (é natural que as pessoas têm que estudar, ir trabalhar, ir comprar uma prenda para um amigo, ir ver um jogo de futebol da equipa que se gosta, ter que ir a um casamento...), mas na veracidade o tempo é muito mais que isto, na minha opinião o tempo representa a nossa escassa vida, decorrente no presente e no futuro, ficando para sempre a nossa marca, a nossa qualidade de "único" algures no imaginário e no infinito do passdo; o tempo não tem piedade de ninguém, ele é rápido e ofensivo, ataca-nos com a sua eternidade pelas costas como se não houvesse amanhã, como se tudo que existisse não significasse nada. Nós não demos pelo tempo a passar, viemos ao mundo, crescemos e desenvolvemo-nos moralmente e intelectualmente, nos formamos, casamos, realizamos os nossos sonhos e ambições, envelhecemos (e é assim que o nosso tempo passa) e depois?...o que é que o tempo deixa fazer mais?

A amizade


Uma dúvida sempre persiste, sobretudo no início da nossa vida: "O que existe de mais importante no mundo?" É a velha questão, que nos chama cedo ou mais tarde à atenção e que nos embala ao ideal; no meu entender a resposta é a "amizade", tal como acredito que seja para a maior parte de todos nós, é um facto, é uma realidade peculiar do ser humano, partindo de uma forma mais objectiva, o ser humano nasce para ser necessariamente feliz, antes e depois de realizar os seus sonhos e objectivos, a sua vida é percorrida e acumulada com carinhos, abraços, beijos, alegrias e sensações partilhadas, sonhos unidos...., isto tudo faz parte do que passamos com os nossos amigos que fazemos ao longo da nossa vida, por vezes podemos estar enganados com alguns deles e isso nota-se quando a falsidade vísivel e não escondida atinge-nos em momentos da nossa vida.
Costuma-se dizer que os verdadeiros amigos são aqueles que aparessem em momentos difíceis da nossa vida, sendo-lhes indiferente o grau de dificuldade em que nos encontremos eles estão lá para nos dar atenção, conselhos, carinhos e afinal de contas para nos dar outra forma de pensar e estar na vida, quero eu dizer que conviver com os amigos não é só estar no divertimento e se falar de coisas de que se gosta em comum, mas também é crescer moralmente, faz-nos levantar a auto-estima submersa e o mais importante ajuda-nos a atingir o nosso ideal de felicidade.Contudo, na verdade não existem palavras para descrever o que é a amizade, é algo de misterioso e abstrato, a amizade alimenta a nossa vida. É simplesmente a paixão do ser humano.
Por fim para refletir deixamos uma citação:
"A amizade é uma alma com dois corpos"
"A primeira qualidade do estilo é a clareza"
"Ter muitos amigos é não ter nenhum"

Ponto de Partida

Todos nós temos que ter um ponto de partida na nossa vida, quando queremos algo ou chegar a algum lado, temos que ter um "plano", que constituí na reflexão, na prática e na realização do tão desejado algo.
O nosso ser, em contraste com os outros tem um objectivo mais complexo (ser feliz), para o alcançarmos temos que passar por uma série de obstáculos, enigmas e muitas vezes temos de "lutar" contra nós próprios, contra a nossa vontade manipuladora, persistente no bem - estar imediato, isto leva - nos a uma decadência em que aos poucos destruímo - nos, e assim para quê a vida?.
Todos nós temos de tomar consciência, determinação para fazermos o que está certo, o que é melhor para nós tendo em vista o futuro, um futuro risonho, sem dificuldades nem desgraças; a nossa concepção e os nossos dotes têm sempre que prevalecer, para que nos possamos integrar numa sociedade global cada vez mais rigída, que nos apela ter na nossa bagagem uma cultura abastada, onde a palavra "Profissionalismo" é por um lado o slogan subentendido desta sociedade e pelo outro a palavra - chave para o nosso sucesso.
 

Filosofia Politica

Filosofia política é o campo da investigação filosófica que se ocupa da política e das relações humanas consideradas em seu sentido coletivo.
Na Antiguidade grega e romana (principalmente na primeira), discutia-se os limites e as possibilidades de uma sociedade justa e ideal (Platão, com sua obra A república). Mas o que se tornou célebre, por se tornar a teorização da prática política grega, em particular de Atenas, foi o tema do bem comum (Aristóteles), representado pelo homem político, compreendido como o cidadão habitante da pólis, o homem politikóságora, junto a seus pares, discute e delibera acerca das leis e das estruturas da sociedade. O homem político teria o seu espaço de atuação privilegiada na esfera pública, no átrio, no senado, em oposição à esfera privada dos indivíduos, representada pela casa, pelo lar, pelos negócios domésticos. Já em Roma, Cícero teorizou a República como espaço das liberdades cívicas, em que ocorre uma complementaridade entre os senadores e a plebe (tese retomada no século XVI por Maquiavel). que opinando e reunindo-se livremente na
Desde fins da Idade Média, a Filosofia Política e os pensadores tratam das mais variadas questões sobre a legitimação e a justificação do Estado e do governo:
- os limites e a organização do Estado frente ao indíviduo (Thomas Hobbes, John Locke, barão de Montesquieu, J.-J Rousseau);
- as relações gerais entre sociedade, Estado e moral (Nicolau Maquiavel, Augusto Comte, Antonio Gramsci);
- as relações entre a economia e política (Karl Marx, F. Engels, Max Weber);
- o poder como constituidor do "indivíduo" (Michel Foucault);
- as questões sobre justiça e Direito (Immanuel Kant, F. W. Hegel, John Rawls, Jürgen Habermas) e

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Religião, razão e fé .

O que é a filosofia da religião :
Chegámos agora ao âmago da investigação filosófica sobre a religião. É costume chamar filosofia da religião a esta área da filosofia. O seu objectivo é investigar por processos estritamente racionais as crenças religiosas fundamentais, com o fim de determinar o seu significado e de saber se estão justificadas.
Embora sejam várias as crenças que interessam à filosofia da religião, a crença mais importante é a crença na existência de Deus. A respeito desta crença existem dois problemas principais:
1°- o problema da definição de Deus, isto é, o problema de saber se é possível fazer uma descrição coerente dos atributos normalmente afirmados de Deus; e
2°- o problema de saber se há boas razões para afirmar que Deus existe.
A definição de Deus
O problema da definição ou da natureza de Deus é um problema complexo e difícil. Por esse motivo, a nossa abordagem será forçosamente breve. Contudo, podemos dizer que envolve duas questões principais. Uma, a da definição propriamente dita, isto é, a questão de saber que propriedades devem ser atribuídas a Deus; e outra, a de saber se essas propriedades podem ser descritas de modo a serem combinadas numa definição coerente de Deus.
A primeira questão deu origem a duas doutrinas filosoficamente mais relevantes, o teísmo e o deísmo, que embora tenham elementos em comum diferem em certos aspectos de forma importante. O teísmo é a concepção da natureza de Deus segundo a qual Deus é um ser pessoal, espiritual, imutável, omnipresente, criador do universo, transcendente (que está fora do espaço e do tempo), omnipotente (que pode tudo), omnisciente (que sabe tudo), sumamente bom e necessário. Os teístas admitem a revelação, por intermédio, por exemplo, de um livro sagrado como a Bíblia ou o Corão, ou de milagres e profecias, e pensam que Deus intervém no mundo, assegurando a sua existência contínua. Os deístas, pelo contrário, recusam-se a aceitar qualquer forma de revelação como fonte de conhecimento de Deus. Para eles, os únicos conhecimentos legítimos da natureza de Deus são os que derivam de processos racionais de investigação. O deísmo, tal como o teísmo, afirma que existe um Deus pessoal e transcendente, que criou o mundo e que estabeleceu as leis que o regem, mas, ao contrário do teísmo, nega que Deus intervenha no curso dos acontecimentos do mundo seja de que maneira for e que responda às preces e necessidades humanas. 


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Você já pensou...

Você já parou para pensar nas coisas, nas tragédias, nas infelicidades qute acontecem no mundo, com algumas pessoas, com os animais, com a natureza. Veja como está o tempo, não chove, um calor imenso em algumas regiões regiões e um frio exagerado em outras. O descontrole da temperatura é consequência de açoes que o homem provocou. Será que nós seres humanos, dependentes da natureza, dependentes de pessoas, não conseguimos enxergar nem se quer o que fazemos? Essa resposta apenas nossa CONSCIENCIA pode nos dar.
Algumas tragédias como assalto são inevitáveis, pode acontecer com qualquer um, mas quando alguém te diz que foi assaltado você imagina.. AINDA BEM QUE NÃO FUI EU!, mas este colega que correu este risco, ele está bem, como está o PSICOLÓGICO dele, ele está saldável?... Apartir de agora, quando alguém te contar uma tragédia, primeiramente pense: SERÁ QUE ELE(A) ESTÁ BEM?; SERÁ QUE ELE(A) PRECISA DE AJUDA? Pequenas açoes e pensamentos podem parecer pouco ou até mesmo nada, mas a verdade é que é muito, tudo que pudermos fazer para ajudar o próximo devemos fazer, não nos custa nada sermos HUMANOS.

Pollyanna de Paiva Neri

Juízo de fato e de valor: Aula dada no dia 11/03/10

Juízos de fato são aqueles que dizem o que são as coisas, como são e porque são. Os juízos de valor são. Os juízos de são avaliações sobre coisas, pessoas, ações, situações e acontecimentos são proferidos na moral.
 Juízos de valor avaliam coisas, pessoas, ações, experiências, acontecimentos, sentimentos, estados de espírito, intensçoies e decisões como bons ou maus, desejáveis ou inedesejáveis.
 Os juízos éticos de valor são também normativos, isto é, enunciam normas que determinam o dever. Ser de nossos sentimentos, nossos atos, nossos comportamentos.
 Os juízos éticos de valor nos dizem o que são o bem, o mal, a felicidade. Os juízos éticos normativos nos dizem que sentimentos, intençoes, atos e comportamentos, devemoes ter ou fazer para alcançarmos o bem e a felicidade.
 Assim, sendo moral e consciência moral são inseparáveis da vida cultural, uma vez que esta define paa seus membros, os valores positivos e negativos que devem respeitar ou detestar.


Pollyanna de Piava Neri 

sábado, 11 de setembro de 2010

                                           O DIA DE HOJE



Mesmo sabendo que não podemos adivinhar o que vai acontecer amanhã, Estamos sempre imaginando o que pode acontecer, estamos sempre planejando o futuro...Fazemos isso o tempo todo, mesmo sem perceber.
E acabamos deixando pra trás a parte mais importante de nossas vidas;
O DIA DE HOJE,
O dia de hoje é a nossa única certeza.Certeza essa que muda a cada segundo...O dia de hoje é aquele em que temos todas as pessoas que amamos por perto, E muitas vezes esquecemos de dizer o quanto essas pessoas são especiais em nossas vidas, e nem é preciso palavras;
Podemos dizer isso com um simples abraço.
O dia de hoje é aquele em que você pode se queixar menos dos seus problemas,
E olhar o quanto eles podem ser pequenos diante de pessoas com problemas bem maiores e que mesmo assim, não perdem a alegria de viver.
O dia de hoje é aquele em que você pode parar e sentir sua respiração,Ficar em silêncio apenas ouvindo seu coração bater, e agradecer porque isso é VIDA, e muita gente daria tudo que tem pra ter uma vida de volta.
O mundo é feito de pequenas coisas, grandiosa mesmo é só a fé que temos,E ter fé não é esperar por um milagre, é buscar, é ir á luta.Portanto aperte o playe deixe a vida passar, E o ritmo só vc pode controlar.Porque o dia de hoje, é o dia em que você decide se vai ficar parado,
Ou se vai fazer a diferença.


                                                                                                        Rafaella Louise.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Esse é um vídeo que eu fiz à algum tempo, e gostaria de estar compartilhando com vocês.
Nele eu falo um pouco sobre a vida, e sobre o que sentimos quando estamos gostando de alguém.
Espero que vocês gostem.
                                                                            Rafaella Louise.


http://www.youtube.com/watch?v=P5P8Z8mdNZA&feature=channel
Olá pessoal !

Sejam todos bem vindos ao nosso blog de filosofia.




Thata- Luh - Rafáàh